“O tempo e o vento”
São duas constantes
Cortantes
Das almas.
Fiquei nesta estação
Por muitos anos
Meu trem nunca partia
Até me tornar um adulto.
Agora estou distante
Como um vagão esquecido
Meditando sobre a vida
Adormecido sobre os trilhos.
Tinha tantos sonhos...
Queria conhecer o mundo
Tinha alma de passarinho
Em um corpo de criança.
Mas hoje estou real
Senti o corte do tempo
Senti o frio do vento
E a minha poesia desvairou-se
Na estação da vida
Tive apenas encontros
Fiz muitos retornos
E completei a lista das saudades.
Autor; Gilberto Fernandes Teixeira.
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