Estive parado
A poesia não quis me visitar está semana
Ela andou por outros quintais
Ela vagou por outros becos.
Não fiquei triste
Por que sei que ela é assim mesma
Não pertence a mim nem a outros poetas
Ela só vem quando menos se espera.
A poesia é uma musa
Também pode ser uma brisa
Um momento de delírio
Um relâmpago sem trovão.
Com ela não preciso marcar encontros
Ela é quem me persegue
È ela quem sempre dar as cartas
Depois eu fico a ver navios.
Nem ao menos me considero um poeta
Escrevo por que acho gostoso
Fico ouvindo vozes
E conversando comigo mesmo.
Quanto à poesia?
Dou um tempo...
Depois ela sempre volta.
Estática.
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira
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