São as caterpillars humanos
Armados com dentes e sabres
Cortando tudo
Como gafanhotos vorazes.
Eles seguem mata adentro
Abrindo clarão
Tombando árvores
Fazendo desertos.
A natureza chora
Um choro que se confunde
Com o ronco da morte
Enquanto motosserras trabalham.
Uma ignorância tamanha
“De seres que se dizem educados”
Preparam a própria caveira
“Estamos subjugando o planeta.”
Campos e mais campos se abrem
Enquanto nossos olhos se fecham
O fato de não fazermos nada
Já é o bastante para darmos o aval.
Quantos Chicos precisam Morrer?
Para o Brasil poder aprender
Que uma floresta vale mais em pé
Do que deitada...
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário