segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Relógio biológico.



Cai a areia do tempo
Soterrando pensamentos
Apagando memórias
Produzindo o esquecimento.

Nada sobrará
A não ser este deserto
Um relógio biológico
Quebrado.

Mas seria eternidade um ciclo?
Um retorno além do nada
Resta saber se Deus
Vai virar a ampulheta.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

4 comentários:

  1. Lindo poema. Esquecer... ser esquecido! Este relógio é arrasador e implacável. Pela primeira vez li um poema seu que me deixou triste. Suscitou lembranças amargas... Como eu gostaria de ser este relógio. Seria mais fácil viver... mas o velho coração não permite. Um abraço... triste.

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  2. A nossa volta vai depender única e exclusivamente da vontade de Deus. No mais só esquecimento x esquecimento.

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  3. As vezes é bom esquecer,uma magoa,traição ou dor. E que quando Deus virar esta ampulheta que do outro lado seja só de coisinhas boas, sentimentos verdadeiros e nada de sofrimento. Utopia? Talves, mas sonhar não custa nada, não é amigo?
    Beijinhos amigo e dias felizes.

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  4. Com certeza amiga! Deus saberá corretamente como será nossa nova vida se a merecemos também. Abraços fraternos!

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