Vivo horas insanas
Sem percebê-las no
relógio
Eu coleto flores
em um jardim eletrônico
E ofereço
mensagens aos corações distantes.
Minha poesia
é digital
E alcança mundos
ignorados
Sou apenas um
e-mail chegando do nada
Palavras de
amizade em um blog colorido.
Minhas ideias
nascem do branco
Das páginas do
Microsoft Word
Eu navego sem mar
e sem navio
Realizo uma
metalurgia sem fogo.
Eu encontrei um
espaço no silício
Para guarda-te até
a eternidade
Meus sonhos agora são metálicos e brilhantes
Resistindo a
oxidação do tempo.
"Com pedaços de mim,
ResponderExcluireu monto um ser atônito."
Manoel de Barros
Beijo
Obrigado amiga Margoh! Com pedaços de silicio eu monto um espaço onde o amor tem sabor metálico.
ResponderExcluirQue curiosa reflexão sobre os tempos cibernáuticos que vivemos! Concordo consigo, Gilberto: nós somos realmente amigos digitais, metálicos, imateriais, comunicando através do Word e dos satélites...
ResponderExcluirBeijinhos!
Sim amiga Lou! Nunca havia pensado ou imaginado em um espaço cibernético dentro de átomos de silício. Outros mundos dentro do mundo.
ExcluirVocê que fez as flores? Vi também no outro blogue, no fb...
ResponderExcluirSem corrosão!! Aqui o que vale é a provocação! Que sejam boas e que alimentem o coração!! :) Beijus,
Muito obrigado amiga Luma pela visita. Quanto as flores faço alguns efeitos por cá, mas estou ainda aprendendo o oficio.
ResponderExcluirA poesia é sempre bem recebida, quer surja no ciberespaço, quer venha impressa em qualquer livro.
ResponderExcluirAbraço do Zé
Com certeza amigo Zé! Principalmente quando pousa em nossos corações, ai então ela é a melhor das visitas.
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