quarta-feira, 10 de abril de 2013

Flores digitais.

 
Vivo horas insanas
Sem percebê-las no relógio
Eu coleto flores em um jardim eletrônico
E ofereço mensagens aos corações distantes.
 
Minha poesia é digital
E alcança mundos ignorados
Sou apenas um e-mail chegando do nada
Palavras de amizade em um blog colorido.
 
Minhas ideias nascem do branco
Das páginas do Microsoft Word
Eu navego sem mar e sem navio
Realizo uma metalurgia sem fogo.
 
Eu encontrei um espaço no silício
Para guarda-te até a eternidade
Meus sonhos agora são metálicos e brilhantes
Resistindo a oxidação do tempo.
 
 Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

 

8 comentários:

  1. "Com pedaços de mim,
    eu monto um ser atônito."

    Manoel de Barros


    Beijo

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  2. Obrigado amiga Margoh! Com pedaços de silicio eu monto um espaço onde o amor tem sabor metálico.

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  3. Que curiosa reflexão sobre os tempos cibernáuticos que vivemos! Concordo consigo, Gilberto: nós somos realmente amigos digitais, metálicos, imateriais, comunicando através do Word e dos satélites...
    Beijinhos!

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    1. Sim amiga Lou! Nunca havia pensado ou imaginado em um espaço cibernético dentro de átomos de silício. Outros mundos dentro do mundo.

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  4. Você que fez as flores? Vi também no outro blogue, no fb...
    Sem corrosão!! Aqui o que vale é a provocação! Que sejam boas e que alimentem o coração!! :) Beijus,

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  5. Muito obrigado amiga Luma pela visita. Quanto as flores faço alguns efeitos por cá, mas estou ainda aprendendo o oficio.

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  6. A poesia é sempre bem recebida, quer surja no ciberespaço, quer venha impressa em qualquer livro.
    Abraço do Zé

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  7. Com certeza amigo Zé! Principalmente quando pousa em nossos corações, ai então ela é a melhor das visitas.

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