sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Penumbras


Quantas vezes o seu corpo

Revelou-se nas penumbras

Eu aproveitei de suas sombras

E também de sua luz


Foi essa o nosso eclipse parcial

A projetar nossos corpos

Como um abajur no quarto

Um gato cinzento no escuro


Você se vestia da cor da pele

Do cinza claro da lua

E eu me vestia de branco

Do pratear dos espelhos


Nosso amor foi volúpias

Foi paixão, foi sedução

Foi uma órbita nas estrelas

Mas acabou feito meteoro.


Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

2 comentários:

  1. Oi, Gilberto!
    Uma poesia para refletir. Será que um amor acaba como meteoro ou melhor, será que ele realmente acaba?
    O 7º BookCrossing Blogueiro está chegando, preparado?
    Boa semana!!
    Beijus,

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  2. Muito obrigado amiga! Sua visita é sempre uma adorável surpresa... quanto ao O 7º BookCrossing Blogueiro, vou me interagir imediatamente...

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