Minha estrela metalúrgica
Meu touro Adebaran
Abram portais celestes
Ligando o tudo ao nada
De cá da minha pouca visão
Um ângulo oposto ao vértice
Um olho fechado na noite
Enxerga estrelas cadentes
Portas se abrem ao vento
O vácuo tomou o espaço
Paralelas formam
horizontes
O concreto sustenta a moldura
Não existem limites
imaginários
Pois as palavras fogem da
boca
E um pensamento circula
vazio
Dentro desta cabeça oca.
Autor: Gilberto Fernandes
Teixeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário