Juntei pedras coloridas
e imaginei conter o caos
das horas insanas
Muita areia entrou com o
vento,
nada sem muito sangue
pensa direito.
Minha cabeça tem vagas,
nelas estacionei um poema
de ré.
Tirei suas rimas e as suas estrofes,
queria apenas bagunçar o
coreto.
Atirei as pedras sobre a
terra,
fiz um muro separando as
ideias
De um lado ficavam os
sentidos
e do outro amarrei a
loucura.
Nada dura para sempre,
nem o sempre foi sempre de pedras.
Agora que não existem razões
"Pedras que rolam não criam limo"
Atirarei!!!
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira
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