quarta-feira, 9 de maio de 2012

Abstração



O vôo negro
Como a noite
Um morcego
Zero no cociente...

Buracos de bala
Alvo cego
Negras vagas
Pensamentos insólitos.

Solto gritos!
Ouço ecos de silêncio
Memórias apagadas
Silício quebrado.

Os vãos estão vazios
Os degraus soltos
Não há teto
Nem escape.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

2 comentários:

  1. Amigo, a imagem combinou perfeitamente com o poema. Um poema triste... Hoje não estou com fôlego para tristezas. Nem raciocinar direito estou conseguindo. Beijos carinhosos.
    Gracita

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  2. Triste e lindo, concomitantemente!

    Ótima sexta, ótimo final de semana.
    Forte abraço, Tati.

    http://tatian-esalles.blogspot.com.br/

    Att.

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