quarta-feira, 27 de junho de 2012

Metamorfose vulcânica



Eu já falei muito das rosas
Mas agora meus lances serão as pedras
Pedras, pedras e mais pedras.
Sei também que a minha vidraça é de vidro...

Mas não estou a lançar tais pedras
Nem a recolher flores pelo caminho
Definitivamente as pedras...
São mais doces que os espinhos.

Pois com elas construo o meu casulo
De onde farei uma metamorfose vulcânica.

Autor; Gilberto Fernandes Teixeira.

2 comentários:

  1. Olá amigo.
    Um poeta genial transforma pedras em lindos versos. Poetar é ver com a profundidade da alma a beleza onde o senso comum só consegue perceber o que está no entorno. Poetar e criar versos com a sensibilidade que transborda dos poros. Belíssimo poema. Beijinhos da amiga
    Gracita

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