quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Ampolas.


Abro ampolas...
Ampolas de veneno
Doce veneno
Mix de cores

Uma sutil amostra
Neste pequeno frasco
Sedativo de sonhos
Remédio da alma

Abro ampolas...
Ampolas de vidro
Cacos de vidro
Espelhos quebrados

Uma pequena amostra 
De ilusões e fantasias
Escorrendo pelo rosto
Destilando poesias.


Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

4 comentários:

  1. A vida aprecia-se em pequenas doses, pois só assim a podemos saborear...
    Abraço do Zé

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  2. Com certeza amigo Zé! A vida se aprecia pelos momentos, ora felizes ora tristes ou de pura monotomia.

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  3. Oi, Gilberto!
    Doce veneno, um escape! Pensar na poesia para realizá-la, deve ser um exercício lúdico e tanto. É como cercar o pensamento em poucas linhas dentro de uma caixinha de segredos. Podemos ler nas entrelinhas, mas a complexidade somente você sabe.
    Boa semana!!
    Beijus,

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  4. Luma, não sou poeta. Escrevo de improviso, De repente me vem uma ideia... se vejo uma foto no face,.. se a acho alguma coisa legal, então, procuro algo que possa falar sobre ela e passo para o papel. Amiga, esse blog nasceu de um sonho, o sonho de escrever um livro e até que o desejo se concretize vou tocando o barco. Mas acredite, às vezes até me surpreendo com o que acabei de escrever, Boa semana também!

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