Andei muito solitário...
Nada além de horizontes
vazios,
Nada além de miragens
De utopias, de canteiros aéreos
Meu coração é peregrino
Viajante por entre moinhos
Um guerreiro sem flecha
Uma chuva sem gotas
Andei muito solitário...
Nada além de vales e montanhas
De sons e de silêncios
De pura abstração
Meus olhos se fecharam em
telas
Minha primavera em rosas
vermelhas
Andei muito solitário...
E me perdi
por entre os espinhos.
Autor:
Gilberto Fernandes Teixeira
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