Na rua dos cata-ventos sem número
Existe um moinho
Ele não tritura cereais
Ele não puxa água do poço
Na rua dos cata-ventos
Existe um moinho
Ele era o alvo de Cervantes
Um dos seus gigantes.
Lá na rua dos cata-ventos
Existe um moinho parado
Ele espera pelos ventos
Ventos para Moscou.
Ventos tragados pelo
Capitalismo selvagem.
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira
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