Cala-te boca!
Deixe que eu escreva teu nome
Em letras miúdas
E insignificantes...
Não ouse ó boca!
Sussurrar palavras de saudade
Deixe que a pena
Suje a alma deste papel.
Não diga nada!
Nem murmúres um ruído mórbido
Deixe apenas as lágrimas
Rolem por sobre os meus lábios.
Cala-te boca!
Em meus trêmulos soluços
E despeça-te dela
Com uma única palavra de adeus.
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira
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