São os desenhos e os mosaicos da seca
Meus olhos estão fundos...
Não existem nuvens sobre a Terra
A água evaporou-se.
Os esqueletos se amontoaram
O verde se tornou ocre
No horizonte só a poeira e vento
“Triste Vida Severina.”
Nada além de fissuras
Nos rostos, na pele e nas almas.
Nada além da agonia das cigarras
No labor de um canto de morte.
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira
Algum pessimismo transparece destas palavras...
ResponderExcluirAbraço do Zé
Realemnte amigo, há algo não muito bom por estas bandas... Esqueçamos as secas almas...
ExcluirQue triste, mas confesso que a beleza nas palavras, que tal um copo de água para dar vida a estas almas secas?
ResponderExcluirAqui no Pará esta assim uma seca tanto da terra quanto das almas. Beijinhos amigo querido.
Desculpe a demora da resposta amiga Verinha, Estive muito longe do blog por algum tempo. Saudades tuas também!
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