segunda-feira, 9 de julho de 2012

Estação seca



São os desenhos e os mosaicos da seca
Meus olhos estão fundos...
Não existem nuvens sobre a Terra
A água evaporou-se.

Os esqueletos se amontoaram
O verde se tornou ocre
No horizonte só a poeira e vento
“Triste Vida Severina.”

Nada além de fissuras
Nos rostos, na pele e nas almas.
Nada além da agonia das cigarras
No labor de um canto de morte.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

4 comentários:

  1. Algum pessimismo transparece destas palavras...
    Abraço do Zé

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realemnte amigo, há algo não muito bom por estas bandas... Esqueçamos as secas almas...

      Excluir
  2. Que triste, mas confesso que a beleza nas palavras, que tal um copo de água para dar vida a estas almas secas?
    Aqui no Pará esta assim uma seca tanto da terra quanto das almas. Beijinhos amigo querido.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Desculpe a demora da resposta amiga Verinha, Estive muito longe do blog por algum tempo. Saudades tuas também!

      Excluir