quinta-feira, 5 de julho de 2012

Corrosão



Os dias passam
As poesias calam
As metalurgias param
Os sonhos se perdem.

Não! Nada sobrará...
A não ser corações partidos
Vidros quebrados
Utopias aos ventos.

Lobos solitários
Um preto fatal
Traços de saudades
Apagadas pela borracha do tempo.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

5 comentários:

  1. Olá amigo
    Não deixe que a borracha do tempo apague a beleza do já foi vivido. Restaure esse coração. Que uma grande amizade não seja apenas uma utopia. É doloroso demais.
    Saiba que você é muito especial para mim.
    um grande beijo no coração
    Gracita

    ResponderExcluir
  2. Nem tudo esta perdido querido amigo, vamos pegar estes vidros,colaremos e aparecerá um lindo mosaico. Se forem coisas tristes deixe a borracha agir a teu favor e por fim escreva os teus lindos poemas que nos trás alegria. Dias de muita paz e harmonia. Beijinhos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente Verinha. Mesmo a borracha apague o amor pode superar a corrosão do tempo... Porque só o amor é eterno.

      Excluir
  3. O tempo pode ser corrosivo para quem não consiga renovar-se e acrescentar a si próprio alguma coisa a cada dia que passa.
    Abraço do Zé

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, amigo Zé. Mas as vezes as pilhas descarregam. É necessário ir em busca da alegria a cada dia para dar uma nova carga. Obrigado pela visita...

      Excluir