terça-feira, 28 de junho de 2011

Homem de ferro


No beneficiamento das horas,
Na otimização dos processos.
Vou fundido o aço...
Agregando novos valores à vida,
Retirando as minhas escórias.

O meu coração derrete,
O meu sangue ferve.
Nesta madrugada fria,
Em que realizo a minha metalurgia.

Quero ser um homem de ferro,
Mas sou apenas de carne e ossos.
E uma lágrima de fato me diz,
Que ainda sou humano.

E no labuto das horas para o despertar do novo dia,
Sou um metalúrgico sem sono,
Que varou a madrugada acordado,
Para apenas entregar a minha produção de sonhos.
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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