quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A vida me leva!

 
Sigo apenas o vento,
sou uma seta no ar.
Leve como a pluma,
ou um dente de leão.
 
Sou assim feito balão,
livre solto e vazio.
Não tenho leme,
nem desafios .
 
Não conto dias;
tão pouco as horas.
Não uso relógio,
nem marco compromissos.
 
Não tenho alvos
ou porto seguro.
A vida me leva!
“Eu deixo a vida me levar...”
 
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Dengoso

 
      Estava doente.
Com um “pé na cova”
Virótico,
dengoso.

Sem olhos para o mundo
Com dores nos ossos,
meio que quebrado,
febril.

Mas acho que os vírus
desistiram de mim.
É por isso também acho que sarei
pelo menos por fora.

Porque cá por dentro
estou um côco
Somente o oco.
Ou será que já morri?
 
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Flores no campo.


Sempre haverá flores no campo
ainda que o deserto teime em aproxima-se...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Receita que cura.



Não há remédios
que cure as magoas de um coração.
Somente a liberação do perdão
poderá ser a solução.

Por isso faça cápsulas de amor
e tome doses regulamente.
Se as dores passarem
e o ódio acabar...

Esqueça que esteve doente
mas transmita a receita.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Vôo Livre.


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O vento sopra...
E os meus sonhos se vão
como bolas de sabão.
Eu solto pipas
de sedas coloridas.
Eu subo até céu
como um foguete de papel.
Eu vôo livre!
Mesmo não tendo asas.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Lacunas 1



Existem lacunas
Espaços vazios
Carência de amor
Solidão!

Pensamentos ocos
Buracos
Vagas
Longe e distante.

Um ser incompleto
Sem nexo ou anexo
Elos sem correntes
Paixão sem amor.

Existem lacunas
Cavidades vazias
Que não se completam
Porque o seu coração não está aqui.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Eternidade.


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Aproximo meu pensamento no infinito
e psicologicamente o transcrevo para
as areias virgens da memória.
Busco na imensidão do cosmo
uma estrela viajante para forjar a minha história.
Solto o meu corpo no espaço
e deixo o vácuo limpar o meu espírito.
A matéria se debate ente a luz e o breu
e na agonia dos astros em células me desfaço.
Um ser alienígena recolhe meus fragmentos
em seu asteróide voador e me recompõe na forma original
Uma vez alimentado pelo pulsar das estrelas
vejo quão pequeno é o meu mundo.
Mergulho no buraco negro da vida
e observo que tudo é uma questão de tempo.
Então volto às areias e apenas escrevo eternidade...
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Linhas do céu.


 
 
Eu risco na vertical
Um jato quente
Subindo feito foguete
Em busca do espaço. 
 
Já perdi o meu primeiro estágio
Já deixei para trás minhas ilusões
Eu subo como vento
Como um metal sem penas. 
  
Estou me distanciando da terra
Já vejo a lua sem fases
Já vejo as montanhas sem topos
E as cidades já são maquetes. 
  
Estou agora no vácuo
Esvaziando meus pensamentos
Entre vagas e estrelas
Nas linhas da Via Láctea.
 
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

70.000 Acessos!

                          
 "O Blog Metalurgia das Letras encontra-se  honrado com os
70.000 acessos"
 
 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Aurora.


Apenas abro as cortinas
E os meus olhos contemplam...
A aurora da manhã que se aproxima
Sinto o hálito da vida.

Nada mais importa
Se o sol brilhou no horizonte
E o meu “dia nasceu feliz”
Tendo você ao meu lado.

Eu queria escreve uma poesia
Mas percebi que o novo dia
Já a declamava em suas horas
Então respirei forte, várias doses de felicidade.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A ponte.


Ela tem ligado ás margens por muitos anos
Com seus braços de ferro.
Sob ela tudo parece belo e passado
Mas existe um rio de águas turbulentas
Uma artéria que flui em direção ao mar
Este rio tem lavando as almas ribeirinhas
Separado o cascalho dos diamantes
Tem deixado para trás apenas as pérolas
E os resíduos das saudades.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira