domingo, 30 de junho de 2013

Esplêndio.


Um dia me perguntaram:
- Porque você é tão sonhador?
- Então respondi:
- “Porque sempre durmo em um berço esplêndido.”

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Crises.


Assim passam os dias...
Passam também as crises existências
São pessoas fazendo malabarismos com a vida
Muitas sonham ir além dos limites naturais
Eu, porém pego um guarda sol
E vou brincar de para-raios  no topo do edifício.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sábado, 22 de junho de 2013

O velho e o novo.


Realidades e utopias
Ofuscam minha mente
"Liberdade ainda que tardia"
Sonhos, ainda que já sonhados

Eu vejo um novo mundo
Mas não quero um mundo vazio
Eu quero flores
Eu quero canteiros

Eu sonho com um novo mundo
Mas vejo velhos horizontes
Eu sonho com novos sorrisos
Ainda que sobre os velhos dentes.

Autor:  Gilberto Fernandes Teixeira

sábado, 15 de junho de 2013

Ares de liberdade.


É preciso rasgar os preconceitos
Sair de dentro do casulo
Dar asas as lagartas multiformes
Botar a cabeça para fora do mundo
Perceber que a liberdade é uma reconquista
E que as lutas só findam com a morte.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 11 de junho de 2013

Tsunami


Quando o sol nascente se por
Por detrás das ondas dos seus cabelos
E as flores de sakuras ficarem maduras
Seu sorriso vai florir todo o meu mundo

E mesmo que um tsunami me arraste
Seu cheiro preencherá meu espírito
Vou sobreviver por sua causa
Ainda que a realidade afogue os meus desejos.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira


domingo, 9 de junho de 2013

Sigo.


Sigo o vento
Na curva da estrada
Levo tão pouco
Um quase nada

Minha vida é peregrina
Não deixo rastros
Não tenho apegos
Não faço moradas

Sigo sem destino
Ao sabor do acaso
Na probabilidade dos fatos
Na ida ou na volta

Sigo...
 Apenas um caminho
Aberto em meu peito
Por minhas próprias palavras.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sobrecargas


Raios partem o coração
Descargas de sonhos e cores
Indução dos pensamentos
Eletrodos fincados na pele
Sobre cargas de amor

Elétrons livres no vento
Fábricas de utopias
A poesia sofre metamorfose
O pulsar nasce das estrelas
Mas nem toda lagarta vira borboleta.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira


domingo, 2 de junho de 2013

Caracóis dos seus cabelos.


O amor passou como uma roda
Centrifugando os corações
Quase tudo foi arrastado pelo vento
“Sem lenço e sem documento”

Eu, porém fiquei desenhando na areia
Vestígios de minhas memórias
Onde o amor levantava seus cabelos
Mas deixava os caracóis.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira