domingo, 23 de dezembro de 2012

"Feliz Natal"


“Então é natal”...
Que bom o renovo!
Mais um nascimento
Esperança para o povo.

Para onde iria
Nossa humanidade?
Pois só Cristo
Deu-nos rumo e a eternidade.
 
“Então é nata!”
“A festa cristã”
O velho se faz novo
E existe amanhã!

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

domingo, 16 de dezembro de 2012

INTENSAMENTE


Sem noção.



Uma metamorfose apenas
E já me sentia assim
Meio homem...
Meio bicho...

Enrolado em meus problemas
A solução?
Parecia-me tão distante
Inatingível e inaccessível.

Pois meu coração pulsava freneticamente
Enquanto minha razão tecia novelos
Fazia tempestades em copos d águas
Queria uma revanche...

Então religaram um fio
E tudo fluiu pelo ralo
Minha ignorância evaporou-se pelo buraco
E sai voando neste corpo de barata.

Autor; Gilberto Fernandes Teixeira.


As voltas da vida.


Nas voltas da vida
Quase perdi meu coração
Nada será para sempre
Nem a  minha poesia será eterna,

Onde me lançaram?
Por onde estive perdido?
Minha metalurgia se esfriou no tempo.
O metal quase perdeu seu brilho.

Pensei na desistência completa
No adeus, e no abando das letras.
Mas algo me pediu retorno
Pediu-me paciência.

Voltei para os amigos
Voltei para o espaço cibernético
Este espaço que se abriu e se fechou
Como uma flor que caiu em silêncio.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Rotas


Já tracei rotas
Sobre os mapas
Caminhos aéreos.

Usei meu GPS
Para marcar o destino
Calculei as tangentes.

Enviei sondas
Preparei a aeronave
Abasteci os sonhos.

Só me resta fazer a ponte
Para unir as pontas
Dos seus cabelos.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Planeta Azul



É preciso fazer...
Um vôo rasante sobre o mar
Sentindo a pulsação do coração
“A vida vem em ondas.”

Mergulhar no profundo oceano
Em busca de mistérios
Não levar nem trazer segredos
O céu sempre será o limite.

Experimentar o ruflar das asas
O soprar do vento
A umidade da brisa
A areia da praia.

Lançar os olhos sobre o painel
Ouvir o soar da musica
Tocar nas espumas douradas
Voar e voar...

Deixando para trás o sol
Seguido sempre rumo ao sul
No longínquo firmamento
Na imensidão deste planeta azul.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Utopia Ativa


As margens da loucura
Ele lança suas redes  poéticas
Captura passarinhos e lua
Amor de Luinha.

Salve Jorge!
Jorge guerreiro
Inconformado com as injustiças
Metres do caminho.

Diário de bordo
Ele esta voltando!
Para a sociedade de amigos
Com sua “Utopia Ativa". 

Ser bem vindo, Jorge!
Que bom! É lhe reencontrar...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sábado, 3 de novembro de 2012

A chuva.

E ela veio...
Suave!
Sem raiva,
Sem raios.

De mansinho,
Sem barulho,
Sem trovões,
Sem vento.

Veio fria!
Feito nevoa.
Veio cinza!
Feito tarde.

E ela veio...
Molhando,
Limpando,
Acalmado;

E ela veio...
Fininha.
Calando cigarras
E trazendo poesias.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dia do livro.


Livros são passagens aéreas
São vôos rasantes sobre as almas
Bibliotecas são tesouros concretos
São os hangares dos sonhos.

Livros são professores portáteis
Escolas de bolso
São os porquês, o como, o quando e o onde.
São todas as perguntas e respostas.

Livros são espadas cortantes
Que podam caracteres
Que moldam mentes
E dão as facetas aos diamantes.

Ler um livro é viajar
É sobrevoar o universo
É voltar da leitura sempre mais instruído
E com muito mais sede de sabedoria.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Gotas


Ofereço-lhe rosas pálidas
Momentos únicos
Sopros de amor
Beijos suaves.

Laços de fitas
Borboletas bailarinas
Cálices de cristais
Copos de leite.

Ofereço-lhe flores
Em gotas d água
Pequenas jóias
Instantes que não perduram.

Ofereço-lhe sonhos
Em um pequeno frasco
Deslizando
Sobre a relva.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Outono


Estas folhas-secas
São lágrimas caindo
Velhas recordações
De um amor perdido.

Mas existem brotos
Sonhos novos
Esperanças vindouras
De um amor para sempre.

Vão se os anos
Na metamorfose das almas
Recordações e esquecimentos
Somos folhas-secas ao vento.

No final tudo não passa
De uma estação
De um breve tormento
De um outono sem sofrimento.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Desvarios


Pela manhã
Tracei reta
Fiz contas
Planejei amor.

A tarde chegou
Colhi flores
Ofertei sonhos
Recebi beijos.

A noite se aproxima
Os desejos multiplicam
Os corpos sedem
E a poesia desvaira.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Procura-se


Procura-se:
Um professor feliz
Que recebe um bom salário
Que tem o respeito dos seus alunos
Que é valorizado pelos políticos
Que consegue mudar alguma realidade
Quem encontrar!
Devolva na rua da dignidade
Esquina com a boa educação
Sem número.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Hipotenusa


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Duas retas e um ângulo
Seno x e co-seno y
Na vertical e na horizontal.

Qual seria a tangente do amor?
Seria só a hipotenusa.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Florescer



Olhos nos olhos
Boca na boca
Sussurros e murmúrios
Uma gota de poesia.

Ensaios da vida
No tubo do tempo
Experiências...
"Tudo vale a pena."

Neste simples florescer
Fazer de primavera
Um amor que supera
A paz que se espera.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O banco



Faz muito tempo que não venho aqui
Não assento neste banco
Não olho as pessoas
Nem vejo os teus olhos.

A última vez que estivemos juntos
Acariciava o seu corpo
Beijava o seu rosto
Falava do nosso grande amor.

Aqui, fizemos juras,
Contamos varias  piadas,
Sorrimos da sociedade
Olhamos o sol se por.

Eu pensei em nunca mais voltar
Mas a saudade falou mais alto
As lembranças me arrastaram
E o banco guardou o seu lugar.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Dados



Os dados foram lançados
Estou à mercê da sorte
Nada pode impedir meu coração
Da probabilidade de amar.

Rolam os dados
Meus números da sorte
Beijos vermelhos
Jogo de corações.

A roleta da vida
A fortuna da paixão
É preciso perder
Para se aprender a ganhar.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O pensamento


Cai à noite
E as estrelas brilham
Infinitamente distantes
Anos-luz...

Cinemática
Translação dos planetas
Viajando no espaço
Segue o meu pensamento.

Em linha reta
Nas curvaturas das galáxias
Indagações
Perguntas sem respostas.

Já estou de volta!
No meu teletransporte mental
Não enxerguei nada além das estrelas
A não ser estes sutis vaga-lumes.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

domingo, 30 de setembro de 2012

Coração de silício


Ele abriu o arquivo do seu coração
Selecionou suas fotos antigas
Criou uma nova pasta chamada saudade
Deletou seu programa de lembranças passadas
Enviou todo conteúdo para um pen-drive
Removeu o dispositivo com segurança
Pendurou em chaveiro
Desligou o computador
E saiu assoviando...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Efeitos



Nada além de simples efeitos
Sobre correntes de ouro puro
Uma rosa saindo do vazio
Contorcendo para a vida.

Rosa imaginária...
Fruto da distorção da luz
Não é um trabalho dos pinceis
Mas de um pintor sem penas.

Cuja tela não tem limites
Cujos limites não tem bordas
Cujas bordas nem são bordas
E cujas tintas não tem cores.

São apenas alguns efeitos
É FEITOS do nada!

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Relógio biológico.



Cai a areia do tempo
Soterrando pensamentos
Apagando memórias
Produzindo o esquecimento.

Nada sobrará
A não ser este deserto
Um relógio biológico
Quebrado.

Mas seria eternidade um ciclo?
Um retorno além do nada
Resta saber se Deus
Vai virar a ampulheta.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sábado, 22 de setembro de 2012

Primavera.


Só porque a flor
Esperou setembro
Para abrir
Assim.

Suavemente
Que o beija-flor
Tão enciumado
Nem percebeu

Que já era
Primavera.

Autor; Gilberto Fernandes Teixeira

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A poesia voa.



A poesia é um balão
Inflado com o ar do coração
Não tem rotas
 È pura imaginação.

A poesia sobe sem esforços
Voa pelo céu
Pousa no papel
Libera as emoções.

A poesia é uma casa
Um cesto de utopias
A deslizar no horizonte
Da mente de um sonhador.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Esboço


Sim!
É apenas um esboço de coração
No vazio
Na rota da noite

Mas ele pulsa
Tem estrelas
É vermelho
E traz sangue.

Sim!
É apenas um esboço de coração
Na contra mão da vida
Esforçando-se para não ser esquecido.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tsunami


Amor, amor e amor
Dor, dor e muita dor
São a verdadeiras marcas
Que ficam.

Uma tsunami na alma
Varrendo pensamentos
Carregando ilusões
Deixando vazios.

Não estacione em corações
Dizia a placa!
Estacione ao lado do peito
Pois lá há vagas...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Locomotivo.

Foto: Blog Zé Povinho 

Sou apenas uma estação no meio do nada
Meu trem quer partir de mim mesmo
Mas não tenho destino
Também não tenho cabeça.

Minha bagagem é a vida
Não à levo nem à trago
Por aqui, sempre espero
Como os  dormentes dos trilhos.

Sou assim meio eqüidistante
Ora vindo, ora indo...
Fazendo linhas paralelas
"Um louco-motivo"

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Novas possibilidades.



Longe se vão os corações
Em busca de outros planetas
Facetas e imagens mui distantes
A sonharem com a vida no além.

Nossa curiosidade de gato
A vasculhar pelo universo
Um longínquo verso novo...
Um passo sobre o desconhecido.

O que descobriremos?
O que encontraremos?
Talvez tudo,
Ou talvez nada.

E assim enviamos sondas
Foguetes, satélites e robôs.
Que nunca voltam,
Mas que sempre deixam espaços.

Para as novas possibilidades.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

domingo, 9 de setembro de 2012

Circo de pulgas

A lente da vida...
A esperar pelo espetáculo das pulgas
São pulos sobre o nada
A criarem uma utopia ativa.
O circo imaginário
O palhaço sorridente
A bailarina inocente
Um sonho digital.
Domestificação de insetos
O sangue sendo sugado
O picadeiro e a lona
Tudo por trás das cortinas.
O bebado e o equilibrista
Ilusões de ótica
Serrado  ao meio
O mágico e o malabarista.
Acenderam os holofotes
Procuraram por um  corpo
Recebeu aplausos e risos
Mas não fez sucesso nenhum.
  
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A cópia.



Minha sociedade animal,
Meu pensamento racional.
Meu idioma codificado,
Sem significado...

Passo horas inertes,
Coçando a cabeça,
Queimando neurônios
Revendo o passado.

Não invento mais nada,
Redescobri o plágio.
Tranqüilidade e preguiça.
“Na natureza nada se cria”

Mas tudo se copia...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Linha do horizonte


Uma linha tênue
Corta o espaço.
Horizontes,
Imaginários.

Nada além do céu,
De nuvens brancas,
Pensamentos vagos
E pássaros voando.

O papel branco,
Esperando letras.
Adormece...
Enquanto sonho.

Uma poesia em transe,
Meditação!
Ingrata profissão!
A de fingir amar.

Horizontes...
Novos horizontes,
Um cavalo por sobre a ponte,
A atravessar o mar...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira