Lancei esferas metálicas
E alinhei dois mundos fantásticos
Lua dentro de luas
Sol dentro de sois.
No mais sublime caos
Apenas espelhos e arestas
Sem hipérboles
E sem compasso.
Eqüidistantes dos olhos
Globos oculares
Espelhos e imagens
Brilhando no infinito.
Lancei esferas ao vento
E elas caíram em meu pensamento
No espaço surreal
E no quintal do esquecimento.
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira
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