sábado, 25 de agosto de 2012

O velho e novo



Tudo é tão velho
Nada é tão novo
Se já foi novo um dia
Velho será.

É uma emenda
Um corte no tempo
Folha amadurecendo
Perceptivelmente.

Metamorfose visível
Corrosão na carne
Dores nos ossos
Peso do oficio.

Mas ficam as lembranças
Ali incrustadas
De que a juventude
Também foi um nada.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

2 comentários:

  1. Uma verdade incontestável meu amigo. Tenha um ótimo domingo. Beijinhos com carinho.
    Gracita

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  2. Muito obrigado pela visita, minha fiel escudeira. Tenha um bom domingo também...

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