Eu estive doente
Em um lugar sem poesias
Em um hospital sem médicos
Procurando uma cura sem
remédios
Meu semblante caiu sobre meus
olhos
Minha face ficou pálida como
a bruma
Minha insônia não dormia
de medo
Meus pensamentos fizeram
um pacto com a morte
Eu estive doente
E não existam horizontes
por trás das colinas
Eu estive doente
E me lancei no abismo
Eu morri pela primeira vez
Mas renasci quando
ajuntaram as minhas cinzas.
Autor: Gilberto Fernandes
Teixeira
Num dia que já vai longe a alma adoece, a inspiração desaparece mas a cura vem e como a fênix renasce das cinzas para nos brindar com esta magnífica pérola poética. Teu poema é visceral Gilberto!
ResponderExcluirParabéns amigo
Beijos e uma linda noite
Amiga! Estou voltando das cinzas literalmente. Como sempre seu comentário me faz renascer as esperanças.
ResponderExcluir