segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lábios

Profanos blasfemadores de palavras,
Que já beijaram a face lívida de uma deusa.
E que agora trêmulos em meus tormentos
Solução a perda do momento.

Lábios molhados de lágrimas
Profanos idiotas
Sacerdotes de uma língua maldita
Que jogaram por terra uma ninfa.

Agora, terão seus castigos definidos,
Secarei a saliva que os sustentam
E mergulharei os seus sons em meu silêncio.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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