terça-feira, 9 de agosto de 2011

Moinhos de vento


Na rua dos cata-ventos sem número
Existe um moinho
Ele não tritura cereais
Ele não puxa água do poço

Na rua dos cata-ventos
Existe um moinho
Ele era o alvo de Cervantes
Um dos seus gigantes.

Lá na rua dos cata-ventos
Existe um moinho parado
Ele espera pelos ventos
Ventos para Moscou.

Ventos tragados pelo
Capitalismo selvagem.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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