segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os vermes da monotonia.

Estes vermes moribundos
Que se arrastam sobre o mundo
Querem consumir nossas carnes
Querem consumir nossas horas.

Ai, Meu Deus!  
Ainda querem consumir nossas histórias
E assim vamos passando pela vida sempre em branco
No mais limpo dos esquecimentos.

Como brisa que não sopra
Como semente que não germina.
Esses vermes bem calados
Vão ditando as nossas sinas.

Autor Gilberto Fernandes Teixeira

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