quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Poesia vermelha


Estou só
A cantar de paixão
Tudo em mim é vermelho
Da cor do meu coração.

Um galho
Um brevê repouso
Uma ansiedade insólita
Irremediável...

Um amor narcisista
Um eco na floresta
Dentes cortando.
E árvores tombando.

Adeus ninhos
Adeus filhotes
Adeus amada
E adeus poesia vermelha.

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