domingo, 19 de fevereiro de 2012

Vulcão de cores



Algo em mim quer jorrar cores
Estou pintando o sete
Voltei à paleta da vida
E ao arco íris dos amores.

Meus pigmentos voam e assentam-se
Se arrastam e deslocam no caos
Rodo o pincel feito um louco
As cores derramam como sangue.

A paixão parece ser maior que o coração
O branco pulsa e transborda no vazio
O amarelo quer me puxar para o centro
Tudo fica agitado e vibrante.

Estou sendo engolido pela tinta
Estou sendo tomando pelas emoções
Então entro na espiral das sombras
Para me tornar a luz do quadro.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

3 comentários:

  1. Ser engolido pela tinta é uma interessante expressão...

    Claramente: gostei do post!

    Desejo Carnaval divertido

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  2. Oi Gilberto,
    Que bom que temos você... os seus poemas são recheados de sentimentos e ternura. Esses sentimentos penetram fundo no âmago de nossas almas. Obrigada por compartilhar tanta emoção.
    Beijinhos,
    Gracita

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  3. Gostei das cores e fiquei a pensar na árvore do post anterior que na minha terra se chamava embondeiro.
    Abraço do Zé

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