domingo, 26 de fevereiro de 2012

Amor embaçado


Porquanto a chuva caia
Estava pensando em você
Nas suas lágrimas
Nos seus soluços.

No vidro embaçado
Eu desenhava seu rosto
Na nevoa da minha respiração
No hálito do meu peito.

Eu olhava para a sua dor
“Como dói amar sem ser amada”
Então também chorei
Por descobrir tal segredo.

Mas a chuva não deu tréguas
E seu rosto foi sumindo
Meus dedos ficoram molhados
Com as lágrimas do amor que nunca existiu.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

2 comentários:

  1. O amor é tão efêmero quanto o orvalho da manhã mas... deixa marcas profundas e envolventes.
    O poema é de uma sensibilidade tocante. Ter um amor assim é o desejo de todos os SERES verdadeiramente humanos.
    Lindo D+++++! Gostei imensamente.
    Beijokas mil!!!
    Gracita

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amiga! Nem sempre o amor é correspondido, mas quando se ama podemos sofrer muito pelo amor. Mas vale a pena amar quem nos ama, para não pagarmos um preço muito alto. PS: Desculpe a demora da resposta.

      Excluir