sábado, 4 de fevereiro de 2012

O cacto



Era um cacto
E você pensava que eu era rude
Que só tinha espinhos
Que adorava ficar sozinho.

Neste deserto sem flores
Mas a vida é uma caixinha de surpresa
Estive acumulando seiva
Guardando forças.

E de repente buum!
Minha primavera veio
Fiquei assim...
Vermelho de amor.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

Um comentário:

  1. Amo flores e você sabe disto, mas descrever a beleza da flor de um cacto com esta maestria só poderia vir de você... sua alma é iluminada.
    Parabéns!
    Abraços poéticos!
    Gracita

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